A Amnistia Internacional Portugal pediu aos “agentes desportivos e também aos políticos” que tomassem uma posição sobre a situação dos direitos humanos e dos direitos laborais dos trabalhadores migrantes no Qatar, seis meses antes do início do Campeonato do Mundo de Futebol.
Para Paulo Fontes, director de comunicação e campanhas, seis meses antes do início do Campeonato do Mundo, “as reformas e os avanços demoraram muito tempo” ou “parecem não estar a acontecer”.
“É por isso muito importante que os agentes desportivos, e não apenas os políticos, compreendam a sua importância e relevância neste momento e que levantem esta questão, que tomem uma posição de colocar os direitos humanos em cima da mesa, juntamente com este tema do desporto e do futebol”.
Segundo a Lusa, mais de 15.000 pessoas morreram entre 2010 e 2019 e esse número pode até ser mais elevado, mas os relatórios mais conservadores, ascendem a pelo menos 6.500 mortes.